Voltei a postar por uma causa nobre: renovar a esperança dos professores quanto a sua VALORIZAÇÃO´.
Isto é possível?
Refleti sobre essa questão na madrugada do dia 14/12/2010, quando uma matéria publicada no site do 'O GLOBO' chamou a minha atenção:
"Novo Plano Nacional de Educação terá como foco a valorização do professor"
Fonte:
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/12/13/novo-plano-nacional-de-educacao-tera-como-foco-valorizacao-do-professor-923258655.asp
Alguém aí ainda tem esperança que isso aconteça?
Podem me chamar de pessimista, mas...
Quem espera, ainda, que um dia as escolas públicas sejam tão cobiçadas quanto às universidades federais e estaduais o são hoje em dia (por se considerar que lá estejam os melhores e mais bem preparados profs)?
Existe alguém lecionando que não o faça por AMOR à EDUCAÇÃO, acima de tudo? (pelo salário, somente, é que não é)
Qual professor hoje (que não seja um prof. aposentado de uma federal) tem a sonhada 'qualidade de vida'?
Vale dizer que isto implica uma carga horária equilibrada que torne oportuna a qualificação docente (que deveria ser constante, não apenas em 'cursinhos' esporádicos de 'atualização - já defasada, diga-se de passagem - como se costuma fazer Brasil adentro).
Bom..., olhando o copo pela 1/2 numa visão OTIMISTA, nós, professores, AINDA temos esperança de que um dia notícias e promessas tornem-se realidade. Eu espero, sinceramente, que o SONHO que tive aos 15 anos - quando ingressei no antigo magistério contra a vontade de meu pai - de FATO se realize. Valorização do professor e políticas educacionais eficazes (NÃO assistencialistas) são o caminho, ainda que neste 'haja pedras', como a falta de i
nteresse de muitos alunos e o coformismo/comodismo de muitos professores (se fizermos analogia com o oceano, essas 2 'pedrinhas' estão soltas, podem ser facilmente removidas, em nada se comparam com o
Iceberg da corrupção cujo alicerce é o interesse inescrupuloso pela ignorância do povo).
Enquanto há vida, há esperança para melhorar as condições de trabalho dos professores, além do salário (é óbvio), e, consequentemente, recuperar a qualidade da educação no Brasil. Esperamos, trabalhando MUITO e ganhando muito POUCO, como sempre!